terça-feira, 27 de julho de 2010

Cuidado, bebê a bordo!

bebecarroNão somente por ser lei, mas transportar a criança com segurança e em cadeirinhas é algo lógico para qualquer pai/mãe que se preocupa com a saúde de filho.

No entanto, vale lembrar que somente colocar a criança em seu assento não é suficiente para uma viagem segura, confira aqui algumas dicas para facilitar o transporte e tornar o passeio mais agradável.

1-) As crianças observam o comportamento dos adultos e tendem a imitá-los, por isso nunca se esqueça de apertar os cintos de segurança, mesmo para viagens curtas.

2-) Redobre a atenção e respeite as regras de trânsito.

3-) Evite ter um comportamento agressivo no trânsito - tanto no que diz respeito a “xingamentos” como nas ultrapassagens e “coladas” nos outros carros.

4-) Se a criança conseguir, deixe que ela participe da escolha do modelo de cadeirinha que vai ser comprado, ajudando a decidir a cor ou padrão de decoração.

5-) Use do diálogo para explicar que a cadeirinhas é algo comum e necessário. Desta maneira a criança verá o seu assento como algo rotineiro e automático (assim como para nós é colocar o cinto de segurança).

6-) Evite trafegar com as janelas abertas para evitar acidentes com os braços das crianças.

7-) Utilize a trava de segurança especial, que impede a abertura das pontas por dentro.

8-) Leve brinquedos para a criança se distrair, mas atenção: não coloque objetos na tampa da mala, porque em caso de uma freada brusca os itens podem ser projetados para frente, podendo causar um acidente dentro do veículo.

Fonte: MotorDream

Tags: bebê a bordo, cadeirinha, carro, cinto, criança, cuidados, Segurança, tranporte

terça-feira, 6 de julho de 2010

Cinto de segurança e cadeirinha, tema da Semana Nacional de Trânsito de 2010

A redução das lesões e mortes no trânsito é um desafio mundial. Mais de um milhão de pessoas de todas as nações são vítimas fatais de acidentes de trânsito. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há cinco fatores que causam o maior número de mortes e lesões no trânsito entre os quais está a não utilização do cinto de segurança.
No Brasil, em 2008, de acordo com pesquisa da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), 88% dos ocupantes dos bancos dianteiros de veículos automotores utilizam o cinto de segurança. Provavelmente, este comportamento reflete ações de educação e fiscalização de trânsito que mobilizaram os cidadãos de forma eficiente. Prática de notável relevância para segurança do trânsito brasileiro haja vista que o uso do cinto pelo condutor e pelo passageiro do banco dianteiro reduz em 50% o risco de morte em uma colisão de trânsito.
Apesar disso,o mesmo estudo realizado pela SBOT indica que apenas 11% dos passageiros utilizam o cinto no banco traseiro. O risco de morte de um condutor utilizando o cinto de segurança, como resultado de um passageiro do banco traseiro sem cinto, é cinco vezes maior do que seria se esse passageiro estivesse retido pelo cinto.
Os acidentes de trânsito representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. Em 2008 foram registradas 22.472 vítimas não fatais de acidentes de trânsito, com idade entre 0 e 12 anos de idade e 802 vítimas fatais de mesma faixa etária (Dados Denatran).
Dentre estes acidentes de trânsito, estão os que vitimam a criança na condição de passageira de veículos. Neste caso é exatamente o uso do dispositivo de retenção, popularmente conhecido como bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação, que pode diminuir drasticamente as chances de lesões graves – e de morte – no caso de uma colisão.
O uso do cinto de segurança não é a forma mais segura para transporte de crianças em veículos, pois foi desenvolvido para pessoas com no mínimo 1,45 de altura. Por este motivo é necessário o uso de um dispositivo de retenção adequado às condições da criança.
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) realizou um levantamento de dados constituídos a partir da pesquisa “A balada, a carona e a Lei Seca”, realizado em 2009, em seis capitais brasileiras, onde registrou que apenas 2 em cada 10 jovens do ensino médio usam SEMPRE o cinto de segurança.
Nesse sentido, trabalhar pela utilização do cinto de segurança e dos dispositivos de retenção adequado às condições da criança é um desafio; um compromisso a ser assumido por todos os profissionais da área. Além de diminuir a taxa de mortalidade em acidentes, o cinto de segurança reduz a severidade das lesões sofridas pelos ocupantes do veículo em uma colisão. Acrescenta-se ainda que o cinto previne a ejeção de condutor e passageiros do veículo, comum em capotamentos. De acordo com o American College of Emergency Physicians, 44% dos passageiros que viajavam sem cinto e que morreram foram ejetados, parcial ou totalmente, do veículo.
Importante considerar que a prevenção de mortes e lesões no trânsito a partir da utilização do cinto de segurança impacta diretamente nos custos hospitalares e demandas de reabilitação.
O tema “CINTO DE SEGURANÇA E CADEIRINHA”, , possibilitará que os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito promovam, à população em geral, ações de segurança a partir de um aspecto pontual. É uma oportunidade para suscitar reflexões, incentivar discussões e criar atividades que explorem com profundidade a real importância e necessidade do uso do cinto de segurança e dos dispositivos de retenção adequado às condições da
ALFREDO PERES DA SILVA
Presidente do Contran e Diretor do Denatran

Autorização para Conduzir Ciclomotor "" ACC""

Ao depararmos com ciclomotores nas vias públicas, os condutores alem dos equipamentos de segurança exigidos por lei: capacete com viseira ou com óculos de proteção, deverão portar a Autorização para Conduzir Ciclomotores "ACC". O documento vem no formato da Carteira Nacional de Habilitação, contendo no campo proprio que se trata de ACC, e contendo a data de vencimento.



Para obter a Autorização para Conduzir Ciclomotor, o candidato deverá preencher os mesmos requisitos exigidos para as categorias A, B e AB:
• ser penalmente imputável (ter mais de 18 anos)
• saber ler e escrever
• possuir documento de identidade
• possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF)


Também da mesma forma que acontece para a obtenção da Permissão, os candidatos à ACC devem passar por exame de aptidão física e mental, avaliação psicológica, exame escrito sobre o conteúdo programático integral de um Curso para Formação de Condutor e exame de direção veicular, realizado em área especialmente destinada para tal fim, no veículo para o qual está se licenciando.
O candidato à ACC também terá de passar por 45 horas/aula do curso téorico-técnico, ministrado por um Centro de Formação de Condutores, e em seguida submeter-se exame teórico no órgão de trânsito. Se aprovado na prova teórica, vai receber a Licença de Aprendizagem de Direção Veicular (LADV), indispensável para que inicie o mínimo de 20 horas/aulas do curso prático de direção veicular, ministrado pelo CFC.
Depois, será submetido a teste de direção e, se aprovado, receberá a Autorização para Conduzir Ciclomotor, com validade de um ano – da mesma forma que ocorre com a Permissão. A ACC que substituir esta primeira terá, como a CNH, cinco anos de validade.
As taxas e a documentação requerida para a ACC são as mesmas da Permissão. A única diferença entre um candidato a habilitação para a categoria A e um candidato à ACC é o veículo no qual eles realizarão a prova de direção veicular. Com uma vantagem para o habilitado na categoria A: ele poderá conduzir um ciclomotor, mas o portador da ACC não poderá conduzir moto ou triciclo.